quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

duelo

- sim, eu vou pra lá. você vem comigo?

- é o jeito, né? ainda tô tentando entender tudo isso, mas acho que só você pode me dar todas as respostas. todas.

- todas mesmo?

- claro, ué! você é bem chatinho as vezes, mas eu gosto de você. gosto do teu jeito impulsivo pras coisas, da sua personalidade forte.

- e eu sou obrigado a te ouvir, sempre. por mais que não concorde. mesmo que saiba que você está certo. mesmo que você insista pra eu ficar quieto.

- falo pra você ficar quieto, não em silêncio. entendeu a diferença?

- tá, eu sei disso. a sua maneira de encarar o mundo é diferente da minha. ponto.

- o que eu tento mostrar pra você é que esse tipo de discussão nunca vai acabar. e, de verdade, nem é bom que acabe. concorda?

- por mais que não concorde, eu sou obrigado a te ouvir, sempre.

- você já disse isso uma vez.

- eu sei. e sei também que você gosta das minhas repetições.

- aham. gosto mesmo. antes as suas mesmas ladainhas do que suas novas idéias.

- aham. sei.

(continua)

Um comentário:

Guga Pitanga disse...

E uma nova etapa se inicia...

Pitango